Se você, cortar os seus cabelos
Raspar as suas pernas
Pintar as suas unhas
Pra bonita ficar
Então você:
Vai parar no inferno
Vai queimar no inferno
Vai morar no inferno
Junto com Satanás
(ieh? Paz de Deus irmão)
Se você, não seguir o pastor
Não ser bom eleitor
E não votar em quem eu mandar
Se você, não odiar o veado
Não se sentir culpado
Quando se masturbar
Então você:
Vai parar no inferno
Vai queimar no inferno
Vai morar no inferno
Junto com Satanás
(é isso aí minha assembléia)
Se você, for tomar a pílula
Ou usar camisinha
Quando quiser transar
Mesmo com quinze filhos
Sem dinheiro no bolso
Pra poder os criar
Então você:
Vai parar no inferno
Vai queimar no inferno
Vai morar no inferno
Junto com Satanás
(viva o papa)
Se você, comer algo errado
Ou ir trampar no sábado
Pro dim-dim reforçar
Se você, acreditar na ciência
E quiser coerência
Na razão, no pensar
Então você:
Vai parar no inferno
Vai queimar no inferno
Vai morar no inferno
Junto com Satanás
(é pra Ellen White)
Se você, não me der seu dinheiro
Todo o seu dinheiro
E quando esse acabar
Não arranjar mais dinheiro
E trazer mais dinheiro
Para esse lugar
Então você:
Vai parar no inferno
Vai queimar no inferno
Vai morar no inferno
Junto com Satanás
(abraços mestre Edir e beijos bispa Sônia)
Se você, cantar no aniversário
Não acatar o vigário
Ancião salafrário
Da`ssociação
Pra você
Um bom sexo oral
Ou sangue no hospital
É pecado mortal
Parabéns pra você
Nesta data querida
Pro seol você vai
Para o resto da vida
Agora todos os cristãos
Os budistas: vão queimar no inferno
Xistoístas: vão queimar no inferno
Hinduístas: vão queimar no inferno
Agora a turma do Edir:
Os católicos: vão queimar no inferno
Os espiritas: vão queimar no inferno
Candomblé: vão queimar no inferno
Meu caro Mohamed
Todos vocês
Vão parar no inferno
Vão queimar no inferno
Vão morar no inferno
Não tem como escapar
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Curiosidade sobre nossos sentidos
Crianças curadas para cegueira não reconhecem formas aprendidas pelo tacto.
Um grupo de crianças a quem foi cirurgicamente devolvida a vista, não foi capaz de identificar visualmente formas que tenha conhecido antes pelo tacto.
Isto responde a algumas questões acerca do modo como integramos a informação proveniente dos vários sentidos, sobretudo acerca do modo como esse problema deve ser abordado.
É também esclarecedor do modo como construimos ideias abstractas. Nomeadamente que torna muito mais plausível que conceitos relacionados com formas sejam adquiridos e não inatos. Não só são aprendidos pela experiência como se não houver uma boa integração dos sentidos o conceito criado é inútil para novas aplicações.
Isto lança também mais uma pedra no charco lamacento do mundo das ideias de Platão, que apesar de largamente esquecido pela comunidade cientifica, ainda permanece suavemente incrustado nas ideias de muita gente, sob a forma de um essêncialismo crónico.
Os conceitos são mapas, não são as coisas em si. E o conceito de uma forma, digamos de um circulo não é o circulo em si, muito menos o circulo perfeito como dizia Platão. É preciso separar o mapa e o território, pelo menos não esquecermos que o que sabemos é sempre mapa que pode ou não descrever território.
Mas a mim também me surpreende um ou dois aspectos deste estudo. Não pensei que o córtex visual não fosse usado de todo quando se apalpa um objecto e se tenta construir uma abstracção da forma. Por um lado. Por outro esperava que a evolução tivesse deixado algumas formas pré-programadas, inatas, apenas à espera de serem chamadas a uso.
Um grupo de crianças a quem foi cirurgicamente devolvida a vista, não foi capaz de identificar visualmente formas que tenha conhecido antes pelo tacto.
Isto responde a algumas questões acerca do modo como integramos a informação proveniente dos vários sentidos, sobretudo acerca do modo como esse problema deve ser abordado.
É também esclarecedor do modo como construimos ideias abstractas. Nomeadamente que torna muito mais plausível que conceitos relacionados com formas sejam adquiridos e não inatos. Não só são aprendidos pela experiência como se não houver uma boa integração dos sentidos o conceito criado é inútil para novas aplicações.
Isto lança também mais uma pedra no charco lamacento do mundo das ideias de Platão, que apesar de largamente esquecido pela comunidade cientifica, ainda permanece suavemente incrustado nas ideias de muita gente, sob a forma de um essêncialismo crónico.
Os conceitos são mapas, não são as coisas em si. E o conceito de uma forma, digamos de um circulo não é o circulo em si, muito menos o circulo perfeito como dizia Platão. É preciso separar o mapa e o território, pelo menos não esquecermos que o que sabemos é sempre mapa que pode ou não descrever território.
Mas a mim também me surpreende um ou dois aspectos deste estudo. Não pensei que o córtex visual não fosse usado de todo quando se apalpa um objecto e se tenta construir uma abstracção da forma. Por um lado. Por outro esperava que a evolução tivesse deixado algumas formas pré-programadas, inatas, apenas à espera de serem chamadas a uso.
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