quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Bicentenário Charles Darwin


    
      Para fechar as comemorações do bicentenário de Charles Darwin, publicamos uma sequência de 12 vídeos (com legendas em português) do documentário sobre o julgamento ocorrido em Dover - Pensilvânia. 

     Muitos devem se lembrar da famosa controvérsia sobre o ensino do Design Inteligente nas escolas. Estes vídeos apresentam o problema e retratam este famoso julgamento.

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -01

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -02

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -03

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -04

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -05

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -06

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -07

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -08

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -09

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -10

O dia de julgamento: O design inteligente na corte -11

O dia de julgamento: O design inteligente na corte - 12

evolução vs Criação - Darwin Estava Errado 01/05

evolução vs Criação - Darwin Estava Errado 02/05

Evolução vs Criação - Darwin Estava Errado 03/05

Evolução vs Criação - Darwin Estava Errado 04/05

Evolução vs Criação - Darwin Estava Errado 05/05

200 anos de Darwin

     Em homenagem ao bicentenário de Charles Darwin, apresentamos nos próximos posts, algumas matérias relacionadas a evolução. 

- 15 Mitos sobre a teoria da evolução:


15. A evolução é uma teoria sobre a origem da vida

A Teoria da Evolução lida essencialmente com a maneira em que a vida esteve mudando depois de sua origem. A ciência está interessada nas origens da vida (por exemplo, a composição da sopa primordial de qual a vida poderia ter se originado), mas estes não são os assuntos cobertos pela área da evolução. O que se sabe é que, independente do seu início, em algum ponto a vida começou a se ramificar. A evolução é então dedicada ao estudo destes processos.


14. Os organismos estão sempre melhorando

Enquanto é fato que a seleção natural remove partes insalubres de um conjunto de genes, há muitos casos em que organismos imperfeitos sobreviveram. Alguns exemplos disto são os fungos, tubarões, lagostim e musgos. Todos estes não se modificaram em essência durante um grande período de tempo. Estes organismos são todos suficientemente adaptados nos seus ambientes para sobrevivem sem melhorias.

Outros mudaram muito, mas não necessariamente para melhor. Algumas criaturas que tiveram seus ambientes modificados e suas adaptações podem não ter sido adequadas à sua nova situação. A adequação está ligada ao seu ambiente, não ao progresso.

13. Evolução significa que a vida mudou “ao acaso”

Em realidade a seleção natural não é aleatória. Muitos animais aquáticos, por exemplo, precisam de velocidade para sobreviver e se reproduzir. As criaturas com esta habilidade são mais adequadas aos seus ambientes e tem maiores chances de sobreviver à seleção natural. Em seguida eles irão produzir mais descendentes com os mesmos traços, e o ciclo continua. A idéia de que evolução ocorre ao acaso não leva todo o cenário em conta.


12. Seleção natural envolve organismos “tentando” se adaptar

Os organismos não “tentam” se adaptar, é a seleção natural que permite que vários membros de um grupo sobrevivam e se reproduzam. A adaptação genética está totalmente fora do alcance do organismo em desenvolvimento.


11. Seleção natural dá aos organismos o que eles “precisam”

A seleção natural não tem “inteligência”, não pode saber o que as espécies precisam. Se uma população possui variações genéticas que são mais adaptadas aos seus ambientes, eles irão reproduzir mais na próxima geração (porque possuem maiores chances de sobrevivência), e a população irá evoluir. Se a diversidade genética não está presente a população provavelmente morrerá ou sobreviverá com poucas mudanças evolucionárias.


10. Evolução é “só” uma teoria

Cientificamente falando, uma teoria é uma idéia bastante evidenciada que explica aspectos do mundo natural. Infelizmente outras definições de teoria (assim como “suposição” ou “palpite”) causam uma grande confusão no mundo não-científico quando se lida com ciência. Eles são, na realidade, dois conceitos bem diferentes.

Teoria (Dicionário Houaiss da língua portuguesa):
1. conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas, aplicadas a uma área específica
5. qualquer noção abrangente; generalidade
Ex.: falava sem parar, contava casos e expunha teorias


9. Evolução é uma teoria em crise

Não há dúvida em ciência que a evolução tenha ocorrido. Há sim, no entanto, debate sobre como ela ocorreu. As minúcias do processo são vigorosamente debatidas, o que podem fazer com que os anti-evolucionistas acreditem que é uma teoria em crise. Evolução é pura ciência e é tratada assim por cientistas em todo o mundo.


8. As lacunas nos registros de fósseis refutam a evolução

Em realidade existem muitos fósseis transicionais. Por exemplo, há fósseis de organismos transicionais entre os pássaros modernos e seus ancestrais dinossauros. Há muitas formas transicionais que não foram observadas, mas isso ocorre simplesmente porque alguns organismos não se fossilizaram bem ou existiram em condições que não permitiram o processo de fossilização. A ciência prevê que haverá lacunas no registro de muitas mudanças evolutivas. Isso não refuta a teoria.


7. A teoria evolucionária está incompleta

A ciência evolucionária é um trabalho em andamento. A ciência está constantemente realizando novas descobertas com respeito a isso e as explicações são sempre ajustadas se necessário. A teoria evolutiva é como todas as outras ciências neste ponto. A ciência está sempre tentando ampliar nossos conhecimentos. No presente, a evolução é a única explicação sólida para toda a diversidade biológica existente.


6. A teoria é falha

A ciência é um campo extremamente competitivo. Se qualquer falha é descoberta na Teoria da Evolução ela será rapidamente corrigida. Todas as falhas alegadas, que os criacionistas colocam em evidência, foram investigadas cuidadosamente por cientistas e elas simplesmente não casam. Elas são comumente baseadas em maus-entendimentos da teoria ou más-interpretações das evidências.


5. Evolução não é ciência, pois não é observável

A evolução é observável e testável. A confusão aqui ocorre porque as pessoas pensam que a ciência é limitada a experimentos em laboratórios por técnicos com jalecos brancos. Na realidade uma grande quantidade de informação científica é reunida no próprio mundo real. Astrônomos obviamente não podem tocar fisicamente os objetos que estudam (estrelas e galáxias, por exemplo), no entanto uma grande quantidade de conhecimento pode ser adquirida através de múltiplas linhas de estudo. Isso também é verdade no caso da evolução.Também é verdade que haja muitos mecanismos da evolução que podem ser, e são estudados através de experimentação direta com outras ciências.


4. A maioria dos biólogos rejeitaram o Darwinismo

Cientistas não rejeitam as teorias de Darwin, eles as modificaram através do tempo à medida que mais conhecimentos tem sido descobertos. Darwin considerou que a evolução progrediu de maneira deliberada e lenta, mas em realidade já foi descoberto que ela pode ocorrer em ritmo acelerado sob certas circunstâncias. Não houve, até o momento, nenhum desafio convincente aos princípios básicos da teoria de Darwin. Os cientistas melhoraram e expandiram a teoria darwiniana original da Seleção Natural: ela não foi rejeitada. Houve também adições.


3. A evolução leva a comportamentos imorais

Todas as espécies animais possuem padrões de comportamentos que elas compartilham com os outros membros de sua espécie. Lesmas agem como lesmas, cães como cães e humanos como humanos. É ridículo presumir que uma criança passará a comportar-se como outra criatura quando descobre que está relacionado a ela. É absurdo ligar evolução a comportamento imoral ou inadequado.


2. A Evolução apóia o “mundo é dos fortes”

No século 19 e início do século 20 uma filosofia chamada “Darwinismo Social” brotou de tentativas extraviadas de aplicar evolução biológica à sociedade. Essa filosofia disse que a sociedade deveria permitir que os fracos enfraquecessem e morressem. E isso não seria apenas a situação ideal, mas a moralmente correta. Isso permitiu a racionalização de preconceitos. Alguns se tornaram muito populares como: Os pobres mereciam a situação em que viviam devido a serem menos aptos. Isso foi uma apropriação indébita da ciência. O Darwinismo Social foi, felizmente, repudiado. A evolução biológica não.

1. Os professores deveriam ensinar os dois lados

Existem dezenas de milhares de visões religiosas diferentes a respeito da criação. É simplesmente impossível que todas estas perspectivas sejam apresentadas. Além disto, nenhuma das teorias é baseada em ciência e, portanto não tem lugar nas aulas de ciências. Em aulas de ciências os estudantes podem debater em que ponto uma criatura criou um novo galho na árvore da vida, mas não é correto argumentar uma crença religiosa na aula de ciência. O argumento do que seria “justo” é freqüentemente usado por grupos na tentativa de injetar seus dogmas religiosos no currículo científico.

fonte da matéria: Universidade de Berkeley (EUA)

Imagine - John Lennon


















Imagine
John Lennon


Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...

Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...

Imagine no possessions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of men,
imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one

Tradução

Imagine
John Lennon


Imagine que não exista nenhum paraíso,
É fácil se você tentar.
Nenhum inferno abaixo de nós,
Sobre nós apenas o firmamento.
Imagine todas as pessoas
Vivendo pelo hoje...

Imagine que não exista nenhum país,
Não é difícil de fazer.
Nada porque matar ou porque morrer,
Nenhuma religião também.
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz...

Imagine nenhuma propriedade,
Eu me pergunto se você consegue.
Nenhuma necessidade de ganância ou fome,
Uma fraternidade de homens.
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo.

Você talvez diga que sou um sonhador,
Mas eu não o único.
Eu espero que algum dia você junte-se a nós,
E o mundo viverá como um único.

Richard Dawkins


     No segundo semestre do ano se 2007, Richard Dawkins, apresentou na televisão britânica o documentário: Inimigos da razão. Este documentário é parte de um esforço em desmontar as superstições que inundam o mundo moderno e acabam sufocando as pessoas.

     A série de vídeos deste documentário pode ser assistida (com legendas em português) nos próximos posts. Elas representam um verdadeiro bálsamo para o tratamento das mazelas causadas pela ignorância humana.



     Clinton Richard Dawkins (Nairobi, 26 de março de 1941) é um eminente zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de divulgação científica britânico, natural do Quênia, além de professor da Universidade de Oxford.
Dawkins é conhecido principalmente pela sua visão evolucionista centrada no gene, exposta em seu livro O Gene Egoísta, publicado em 1976. O livro também introduz o termo "meme", o que ajudou na criação da memética. Em 1982, ele realizou uma grande contribuição à ciência da evolução com a teoria, apresentada em seu livro O Fenótipo Estendido, de que o efeito fenotípico não se limita ao corpo de um organismo, mas sim de que o efeito influencia no ambiente em que vive este organismo. Desde então escreveu outros livros sobre evolução e apareceu em vários programas de televisão e rádio para falar de temas como biologia evolutiva, criacionismo, religião.
Ele também defende e divulga correntes como o ateísmo, ceticismo e humanismo. Também é um entusiasta bright e, como comentador de ciência, religião e política, um dos maiores intelectuais conhecidos no mundo. Esses assuntos são devidamente retratados em seu mais recente livro, "Deus, um delírio", livro que já é best-seller em vários partes do mundo. Através de diversos fatos científicos, Dawkins nos mostra sua teoria da inexistência de Deus. Em enquete realizada[carece de fontes] pela revista Prospect em 2005, sobre os maiores intelectuais da atualidade, Richard Dawkins ficou com a terceira posição, atrás somente de Umberto Eco e Noam Chomsky.
Por sua intransigente defesa à teoria de Darwin, recebeu o apelido de "rottweiler de Darwin" (Darwin's rottweiler), em alusão ao apelido de Thomas H. Huxley, que era chamado de "buldogue de Darwin (Darwin's bulldog).

Livros de Richard Dawkins publicados em português que após ter lido, recomendo:

- O gene egoísta;
- O relojoeiro cego;
- O rio que saia do Éden;
- A escalada do monte improvável;
- O capelão do diabo;
- Deus, um delírio.

inimigos da Razão - Parte 1/6

inimigos da Razão - Parte 2/6

inimigos da Razão - Parte 3/6

Inimigos da Razão - Parte 4/6

Inimigos da Razão - Parte 5/6

Inimigos da Razão - Parte 6/6

Isto lhe soa estranho?


     No decorrer de nossa breve existência, temos criado formas de cultuar divindades um tanto quanto estranhas. Muitas religiões praticavam a oferenda com sacrifícios de animais (nunca entendi como um ser infinitamente superior poderia desejar e se satisfazer com este tipo de atitude) e outras iam além, oferecendo ao seu deus sacrifícios humanos.
Os Astecas, povos antigos da América Central, praticavam o sacrifício humano em seus rituais em grande escala. Acredita-se que uma pessoa era sacrificada por dia com o intuito de ajudar o sol (um dos deuses Astecas) a nascer.
Os Maias, civilização extinta também da América Central, tinham o costume de praticar sacrifícios humanos. Os relatos mais minuciosos sobre os ritos de sangue maia provêm do Período Pós-Clássico. Entre eles, a cena da extração do coração ainda pulsante de um guerreiro para oferecê-lo aos deuses.
Os jovens guerreiros pertencentes às elites inimigas eram as presas mais cobiçadas. No caso de capturar um governante, ou um chefe principal, a vítima era reservada para ser decapitada durante uma cerimônia especial. Por outro lado, quanto mais distante geográfica ou culturalmente fosse o povo cativo capturado, mais os maias o depreciavam para o sacrifício. Segundo o relato, as vítimas preferidas deviam ser simultaneamente, estrangeiras e próximas.
Os métodos de sacrifício eram diversos. Durante o Período Clássico foi posto em prática o esquartejamento, realizado em ocasiões durante um tipo de jogo de bola.
O Templo dos Jaguares e dos Guerreiros em Chichén Itzá foram âmbitos privilegiados para a prática dos sacrifícios humanos.
Os cronistas espanhóis descrevem o equipamento dos sacerdotes: resina de copal para utilizar incenso, pintura negra e facas de sacrifício.
Segundo o pensamento maia, os ritos eram imprescindíveis para garantir o funcionamento do universo, os acontecimentos do tempo, a passagem das estações, o crescimento do milho, e a vida dos seres humanos. Os sacrifícios eram necessários para assegurar a existência dos deuses, repondo seu consumo periódico de bioenergia.
Poderíamos afirmar que tais práticas fazem parte de um passado distante de nossa civilização e que hoje tais coisas seriam impensáveis. Mas vejamos as práticas abaixo descritas e diga-me sinceramente se você consegue se ver entre seus praticantes.

Noite de culto. O templo está lotado. Após um discurso do líder do culto onde se lembrou a necessidade de se adorar e servir a deus formam-se filas para a grande celebração onde se bebe o sangue humano e se pratica o canibalismo de comer carne humana.

Outro culto. Este templo também esta lotado. Pessoas estão trazendo várias oferendas que são depositadas aos pés de uma estatua de um enorme elefante. Pessoas de joelhos e com lagrimas nos olhos pendem que seu deus elefante os proteja e olhe por eles, depois disso tudo vão se banhar num rio poluído e imundo, mas sagrado.

O pai esta dirigindo em alta velocidade. É necessário levar sua filha ao hospital o mais rápido possível. Porém há algo mais importante a fazer neste instante. Para o carro, desce, bota um tapete no chão e ajoelha para oferecer uma prece a seu deus.

Com o intuito de agradar aos deuses, um grupo de pessoas se afastam totalmente da civilização. Vivem presos em grandes construções passando o dia todo meditando e oferecendo preces. Para suprir suas necessidades, saem às ruas pedindo dinheiro às pessoas.

Soa-lhe estranho essas formas religiosas? Parecem-lhe atitudes religiosas de povos do passado? Não! Estamos aqui falando do cristianismo, hinduismo, Islamismo e budismo respectivamente.
Na maioria das vezes, abrimos mão de todo nosso censo crítico quando se trata de religião e na maioria das vezes não chegamos nem a perceber o quão sem sentido são nossas ações.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Cosmos - Carl Sagan

    Carl Sagan foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e cientista no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da California. Foi autor de inumeros livros e artigos de divulgação cientifica, entre eles: Cosmos, que virou uma série famosa assistida por pessoas do mundo todo.
     Abaixo estão os links para os episódios da série. Basta copiar o endereço no navegador e boa viagem.

Episódio 1 - Os Limites do Oceano Cósmico - O 1° capítulo da série Cosmos.
http://video.google.com/videoplay?docid=-570682714735947986

Episódio 2: Uma Voz na Sinfonia Cósmica.
http://video.google.com/videoplay?docid=2891371596105765278

Episódio 3: A Harmonia dos Mundos .
http://video.google.com/videoplay?docid=-1036639776690766678

Episódio 4: Céu e Inferno .
http://video.google.com/videoplay?docid=-2294505970166364660

Episódio 5: O Blues do Planeta Vermelho .
http://video.google.com/videoplay?docid=-6005954975489781242

Episódio 6: A Saga dos Viajantes.
http://video.google.com/videoplay?docid=1629244549986128800

Episódio 7: A Espinha Dorsal da Noite.
http://video.google.com/videoplay?docid=-8780005927106334204

Episódio 8: Viagens no Espaço e no Tempo
http://video.google.com/videoplay?docid=6816313831361139078

Episódio 9: As Vidas das Estrelas
http://video.google.com/videoplay?docid=7689896500623823035

Episódio 10: O Limiar Da Eternidade
http://video.google.com/videoplay?docid=2175203109135385858

Episódio 11: A Persistência da Memória
http://video.google.com/videoplay?docid=-3893032669575996763

Episódio 12: Enciclopédia Galáctica
http://video.google.com/videoplay?docid=-9043570484663204586

Episódio 13 (Ultimo): Quem Pode Salvar A Terra?
http://video.google.com/videoplay?docid=-5500778974932463147

Um dragão em minha garagem


     Havia um dragão em minha garagem, logo todos queriam ver com seus próprios olhos. “Então todas as lendas contadas em vários continentes em vários lugares por civilizações diferentes como a Inglesa e a Chinesa eram verdades, eles existem realmente!!!” Porém ao olharem para minha garagem nada avistaram. “Onde está o dragão? Será uma mentira?” – “Não”, afirmei, “o dragão está lá!, trata-se no entanto de um dragão invisível!”. Logo apareceu alguém que deu a idéia: “vamos jogar farinha pelo chão e aí poderemos ver suas pegadas!”. Porém ficaram desiludidos quando avisei que o dragão não caminhava, mas flutuava. “Vamos borrifar tinta sobre seu corpo!”. Essa idéia também teve que ser descartada, pois meu dragão era incorpóreo. “Vamos usar óculos especiais que nos possibilite ver a sua figura pelo calor!” Essa idéia também foi frustrada, pois meu dragão era atérmico. Bem o fato inquestionável é que o dragão existe, e é bem real. Isso é uma “verdade” inegável. Agora o ponto a considerar é: Que diferença há entre um dragão invisível, incorpóreo, atérmico que flutua e um dragão inexistente? É verdade que meu dragão existe, mas é verdade também que o fato dele existir não afeta diretamente ou indiretamente nada, absolutamente nada no inteiro universo.

A idéia do texto acima, foi extraída do livro de Carl Sagan - "O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro". Este livro tem aberto a mente de muitas pessoas para o claro conceito de ciências e feito muitos abandonarem crenças nas mais diversas fábulas humanas.