sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Tendências 2


Mesmo aqueles que adotam o pensamento cético, às vezes se vêem tentado pela sua percepção a acreditar naquilo que seus olhos “aparentemente” parecem ver. Lembro-me do dia em que fui assistir a um show de mágica e vi diante de meus olhos, o mágico fazer desaparecer uma pequena bola que estava nas palmas de sua mão. Como? Ele estava usando camisas de mangas curtas, não havia lenço ou qualquer cobertura, como era possível a bolinha sumir? Anos mais tarde, fiquei sabendo que aquele era um truque bem fajuto, o mágico usava um dedal com o mesmo formato de um polegar, inclusive com a mesma tonalidade da pele, e era dentro desse dedal que a bolinha ia parar. De resto era apenas a rapidez e o treino de movimentação com as mãos.
Quando o que se está em jogo são emoções humanas, não raro há uma luta contra a razão. Quantos de nós ao olharmos a grandiosidade da mente humana e seu potencial, não se perguntou: é está vida tudo o que há? Será que com todo nosso talento e inteligência, viemos à existência para poder viver apenas por uns míseros 80 anos e depois perder tudo o que se construiu? Porque quando parece que finalmente estamos começando a entender como as coisas são, somos então tirados dessa vida? – De fato, sob está ótica, pode até parecer muito injusto, e muitas vezes esses fatos da vida, podem levar às pessoas a criarem meios de apaziguar esse grande sentimento de frustração. O meio mais comum que se vê é a perspectiva de vida eterna. Quão reconfortante seria se ao invés de tudo terminar com a morte, houvesse um renascimento como propõe as religiões com a imortalidade da alma. Infelizmente tudo o que se fala sobre o assunto mostra-se claramente mera especulação sem nenhuma comprovação cientifica.

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